sexta-feira, 23 de março de 2012

Estou chegando lá........


Fiquei de voltar aqui e contar como foi tudo.
Consultei com o anestesista e foi ótimo. Ele me passou tudo o que vai acontecer. Após a cirurgia vou ficar um dia no CTI, segundo ele é melhor pois fica uma enfermeira/enfermeiro direto ao lado controlando tudo ainda mais que tenho apnéia severa.
Mandou que eu voltasse ao cardiologista para pedir receita de remédio para pressão pois estou com a pressão um pouco alterada e ele falou que não anestesia se a mesma estiver alta. Segunda-feira vou lá.
Registrei no cartório a minha autorização para fazer a cirurgia e entreguei a papelada no plano de saúde. A atendente falou que em média demoram de 5 a 21 dias... affff para liberar mas uma menina aqui dos blogs falou que eles tem um prazo de dez dias para liberar segundo a ANS. Estou bem confiante que me chamarão antes.
Bem, estive fazendo as contas e já fui à muitas consultas. Vou colocar aqui a título de informação  para pessoas que estão pensando em fazer a cirurgia.
Consultas até agora:
03 com o cirurgião
02 com o endocrinologista
01 com a nutricionista
01 com o psicólogo
02 com o angiologista
02 com cardiologista (+ 1 na 2ª feira)
Além dos exames que foram muitos: polissonografia, função pulmonar, radiografia do torax, ultrasom do abdomen (total), endoscopia, dopller (dois ) ecografia, prova de esforço, eletrocardiograma, mais dezenas de exames de sangue e urina. Mas vai valer a pena todo este esforço.

quinta-feira, 22 de março de 2012

Estou na reta final para a cirurgia

Meninas e meninos. Hoje fui à consulta com meu cirurgião e já peguei os papeis para levar ao plano de Saúde para autorizar. Ele só vai marcar o dia da cirurgia quando a UNIMED liberar a senha pois ficam enrrolando, porém o médico falou que o máximo que podem pedir é uma perícia pois não tem como negar pois tenho várias comorbidades. Algumas pessoas me falaram que demoram para liberar às vezes até 20 dias. Affff
Amanhã será a consulta com o anestesita pela manhã e também tenho que ir ao Cartório para registrar minha autorização para a cirurgia.
Será um dia cheio. Depois conto como foi.
Bjs.

segunda-feira, 19 de março de 2012

Receitinha: Lasanha de abobrinha

Saiu hoje no Yahoo esta receitinha bem light. Coloquei aqui para compartilhar com vocês.
Lasanha de abobrinha
Ingredientes:
-  2 abobrinhas médias
- 1 cebola média
- 1 colher de chá de alho
- 1 pitada de páprica picante
- 400g de frango desfiado
- 2 colheres de extrato de tomate
- Sal a gosto
- 1 fio de azeite
- 100g de queijo parmesão ralado
- 2 tomates picados em cubos
- 1 copo de requeijão
- ½ caixa de creme de leite



Modo de preparo:

- Lave bem as abobrinhas corte-as em fatias finas no sentido do comprimento, mantendo a casca.

- Salpique um pouco de sal e deixe-as descansando por 20 minutos para eliminar o excesso de água. Enquanto isso, refogue numa panela a cebola, o alho e a páprica picante. Quando a cebola já estiver quase transparente, misture o frango desfiado.

- Adicione então  o extrato de tomate e acerte o sal. Esse recheio tem q ficar mais sequinho, uma vez que a abobrinha solta muita água.

- Montagem: unte a assadeira com azeite. Coloque uma camada de abobrinha (seque-as de leve depois de tirar da água com sal), os tomates picados, o queijo parmesão ralado e uma camada do frango. Repita quantas vezes for necessário e termine com uma camada de abobrinha.

- Por último despeje o requeijão diluído com o creme de leite só para ficar numa textura boa para espalhar por cima da abobrinha.

- Salpique um pouco mais de queijo parmesão e leve ao forno em temperatura média por aproximadamente 30 minutos, ou até que ao espetar um grafo você sinta abobrinha bem macia.

quinta-feira, 15 de março de 2012

Novidades




Meninas, hoje falei com meu cirurgião pelo celular, pois só tenho consulta marcada para o dia 22. Ele falou que na próxima consulta já vai MARCAR MINHA CIRURGIA.... IEEEBAAAA. Amanhã inicio com a medicação para o h-pylori que deu na endoscopia e até o dia da próxima consulta estarei novinha em folha e o estomagão também prontinho para virar estomaguinho.
Bjs.

quarta-feira, 7 de março de 2012

Acompanhamento nutricional

Encontrei esta matéria muito boa e coloquei aqui no blog para não perdê-la de vista e também para outras pessoas que vão operar possam lê-la.
 
O objetivo do acompanhamento nutricional é buscar o bem estar físico e emocional, através da seleção dos alimentos que contenham os nutrientes mais saudáveis e que estejam adequados às necessidades de cada indivíduo para que a rápida perda de peso não leve à desnutrição.
Pode-se dividir o cuidado com a alimentação em cinco fases após a cirurgia:
Primeira fase – fase da alimentação líquida: esta fase compreende as duas primeiras semanas após a cirurgia e caracteriza-se como uma fase de adaptação. A alimentação é liquida e constituída de pequenos volumes (em torno de 50 ml por refeição) e tem como principal objetivo o repouso gástrico, a adaptação aos pequenos volumes e a hidratação. São ingerido apenas líquidos não calóricos, se preferir, o paciente pode adoçá-los com adoçantes dietéticos. O uso de alimentos calóricos (sundaes, milk shakes, leite condensado e sorvetes) pode causar diarréia, tontura e queda de pressão arterial, além de prejudicar a perda de peso. Deve-se tomar pelo menos dois litros de líquidos por dia em pequenos goles (20 em 20 ml – meia xícara de café, a cada cinco minutos), incluindo caldos salgados ralos e coados (carne magra, frango sem pele, peixe e legumes), evitando acrescentar amiláceos (arroz, batata, macarrão, mandioca). Gelatinas dietéticas, refrescos diluídos, água de côco, bebidas isotônicas, leite desnatado, iogurte natural desnatado batido com leite desnatado e/ou frutas e coado, chá quentes ou gelados, são opções da dieta líquida que também evita a desidratação e a formação de cálculos renais. Bebida alcoólicas e refrigerantes devem ser evitados.
O uso de suplementos nutricionais se faz necessário para evitar carências de vitaminas e minerais, visto que nesta fase ocorre uma rápida perda de peso (dieta líquida restrita). A orientação nutricional deverá ser iniciada ainda no hospital, antes da alta hospitalar.
Segunda fase – fase da evolução de consistência: de acordo com a tolerância e as necessidades individuais, a alimentação vai evoluindo de líquida para pastosa com a introdução de preparações liquidificadas, cremes e papinhas ralas. A evolução de cada paciente é variável de forma que a escolha de cada alimento deve ser acompanhada cuidadosamente para evitar desconforto digestivo como dor, náuseas e vômitos, esta fase tem um tempo de duração diferente para cada indivíduo, porém, em média, dura em torno de duas semanas.
Terceira fase – fase da seleção qualitativa e mastigação exaustiva: passado o primeiro mês após a cirurgia, inicia-se uma fase onde a seleção dos alimentos é de fundamental importância, pois, considerando que as quantidades ingeridas diariamente continuam muito pequenas, deve-se dar preferência aos alimentos mais nutritivos escolhendo fontes diárias de ferro, cálcio e vitaminas. O paciente deverá receber um treinamento para reconhecer quais são os alimentos mais ricos nestes nutrientes de forma a ficar mais independente para escolher as principais fontes de minerais e vitaminas encontradas nas suas refeições diárias. Como a alimentação passa a ser mais consistente deve-se mastigar exaustivamente. A duração desta fase também varia individualmente e dura em média um mês.
Neste momento a dieta sólida será liberada, mas o paciente deverá seguir todas as orientações que receber, pois chegou a hora de fazer a sua parte para que o resultado tão esperado da cirurgia seja alcançado sem danos a sua saúde. O 1º passo é mastigar muito bem os alimentos, cortá-los em mini-pedaços e aguardar entre meio a um minuto para a próxima garfada. O paciente deve levar de 30 a 40 minutos por refeição, evitando assim, o desconforto, a sensação de “estufamento”, náuseas e vômitos. Os líquidos no almoço e no jantar devem ser evitados nos primeiros meses, para não se correr o risco de ingerir mais líquido e menos sólido. É fundamental realizar 5 a 6 refeições por dia. Priorizar as proteínas na alimentação: carne, leite, queijos, ovos, iogurte, pois estes alimentos vão impedir que o cabelo caia, a unha fique fraca e o paciente fique anêmico. No início, deve-se colocar 4 a 5 colheres de sopa de comida no prato, sendo que se deve colocar mais carne e consumi-la primeiro do que qualquer outro alimento. Deve-se preferir a carne moída ou na panela de pressão para facilitar o processo de aprendizagem da mastigação. Os doces devem ser evitados, porém quando for consumi-los, deve-se consumir depois do almoço ou depois do jantar. Porém grandes concentrações de açúcar causam Dumping.
Quarta fase – fase da otimização da dieta: nesta fase a alimentação vai evoluindo gradativamente para uma consistência cada vez mais próxima do ideal para uma nutrição satisfatória. Geralmente, esta fase ocorre a partir do terceiro mês após a cirurgia quando, quase todos os alimentos começam a ser introduzidos na alimentação diária. O cuidado com a escolha dos alimentos nutritivos deve continuar, pois, as quantidades ingeridas diariamente continuam pequenas. Nesta fase o paciente pode ser capaz de selecionar os alimentos que lhe tragam mais conforto, satisfação e qualidade nutricional. Somente não são tolerados alimentos muito fibrosos e consistentes.
Quinta fase – fase da adaptação final e independência alimentar: esta fase deve acompanhar o paciente a partir do quarto mês e , como nas fases anteriores, também evolui de acordo com as características individuais. A partir desta fase, um acompanhamento periódico faz-se necessário somente para o acompanhamento da evolução de peso e levantamento de informações para identificar se existem carências nutricionais como, por exemplo, a anemia. O paciente já tem bastante segurança na escolha dos alimentos e está apto a compreender quais são os alimentos ricos em proteínas, glicídios e lipídios, cálcio, ferro, vitamina A, vitamina C, folatos além de outras propriedades nutricionais.
Entre cinco a quinze anos após a cirurgia, o paciente pode vir a apresentar reganho de peso, de aproximadamente 15%, ou seja, longe de atingir o seu peso pré-operatório.
Fonte: www.nutrociencia.com.br